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Terroristas mantêm dez reféns em shopping de Nairóbi

Exército prossegue com operação de resgate e novo tiroteio foi ouvido

Soldados quenianos cercam shopping Westgate, em Nairóbi
Soldados quenianos cercam shopping Westgate, em Nairóbi (Simon Maina)
Os militantes do grupo radical islâmico somali Al Shabab responsáveis pelo ataque ao shopping Westgate, na capital do Quênia, estão entrincheirados em um cassino situado no andar superior do centro comercial de Nairóbi com dez reféns ou menos, declarou nesta segunda-feira o presidente da Câmara de Comércio e Indústria do Quênia, Laban Onditi. Ele também assegurou que vários integrantes da milícia morreram durante a troca de tiros com o Exército na operação de resgate, que já dura quase 48 horas.
Leia mais: Exército liberta reféns detidos por terroristas em shopping
O Exército queniano informou ter libertado a maioria dos reféns sob ameaça dos extremistas, que são entre 10 e 15 homens, afirmaram as autoridades. Ao menos 68 pessoas morreram no ataque, que deixou ainda mais de 150 feridos hospitalizados.
O responsável pela Câmara de Comércio assinalou que "a situação está controlada", no entanto, minutos depois, o Exército ordenou evacuar urgentemente o local. O barulho de um novo tiroteio foi ouvido e só o pessoal médico foi autorizado a voltar ao centro comercial para atender os feridos. O Exército queniano está realizando a operação de resgate dos reféns em colaboração com diferentes serviços de inteligência, como o de Israel.
O atentado ocorreu no sábado, quando homens armados entraramno shopping, abriram fogo contra o público e transformaram o prédio em uma zona de guerra. O grupo terrorista Al Shabab assumiu a autoria do atentado e disse, via Twitter, que o Quênia havia recebido repetidos avisos para retirar suas tropas da Somália sob pena de sofrer "consequências graves". "O governo queniano, no entanto, se fez de surdo às nossas repetidas advertências e continuou a massacrar inocentes muçulmanos na Somália", disse o grupo em seu Twitter oficial, @ HSM_Press. “O ataque no Westgate Mall é apenas uma pequena fração do que os muçulmanos na Somália passam nas mãos dos invasores quenianos”, disseram os militantes.
O grupo afirmou ainda, também pelo Twitter, que seus militantes escoltaram os muçulmanos para fora do prédio antes de começar o massacre. A declaração corrobora o depoimento de uma sobrevivente que disse a jornalistas que os homens armados ordenaram que todos os muçulmanos deixassem o local antes de iniciar o fuzilamento.

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