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Senado americano rejeita planos de reformar a NSA

Medida respaldada pela administração do presidente Barack Obama não conseguiu o apoio necessário para avançar no Congresso

O presidente americano, Barack Obama
O presidente americano, Barack Obama (Reuters)
O Senado dos Estados Unidos rejeitou um projeto de lei que restringiria a coleta de informações pela Agência Nacional de Segurança (NSA, em inglês). O texto não conseguiu o mínimo de 60 votos necessários para avançar no Congresso. A decisão também configura mais um revés para a administração Barack Obama, que respaldava a reforma, assim como empresas de tecnologia e defensores de liberdades civis.
A proposta, que surgiu na esteira das revelações do ex-analista de inteligência Edward Snowden sobre o alcance da espionagem americana, acabaria com o poder da NSA para coletar dados de telefonemas. A agência teria de obter ordens judiciais cada vez que quisesse analisar os dados em investigações sobre terrorismo.
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A votação seguiu, em grande parte, as linhas partidárias, com os democratas votando a favor e os republicanos, contra (foram 58 votos a favor e 42 contrários na sessão realizada nesta terça-feira). O líder republicano no Senado, Mitch McConnell, futuro líder da maioria na Casa, atacou o projeto de lei. Suas preocupações foram refletidas por diversos outros republicanos.
“Se nosso objetivo é degradar e destruir o EIIL, como o presidente disse, então isso vai exigir políticas mais inteligentes e uma determinação firme. No mínimo, não devemos fazer nada para deixar a situação pior”, disse, referindo-se ao grupo terrorista Estado Islâmico.
A Câmara dos Deputados, que tem maioria republicana, aprovou seu próprio projeto sobre o tema, em maio. O texto, no entanto, não deve ser abordado no curto prazo. O sucesso dos republicanos nas eleições de 4 de novembro deu ao partido controle sobre a maioria dos assentos no Senado e uma grande maioria na Câmara a partir de janeiro.
(Com agência Reuters)

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