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Lava Jato

Afilhado de Dirceu se nega a colaborar com a PF

Preso na última sexta-feira, ex-diretor da Petrobras Renato Duque deu respostas evasivas às perguntas dos delegados, segundo investigadores

Preso, ex-diretor de serviço da Petrobras, Renato Duque, se recusa a colaborar com a Polícia Federal
Preso, ex-diretor de serviço da Petrobras, Renato Duque, se recusa a colaborar com a Polícia Federal (Márcia Foletto/Agência o Globo)
O ex-diretor da Petrobras Renato Duque não colaborou com as investigações da Polícia Federal na Operação Lava Jato ao prestar depoimento nesta segunda-feira. Preso na última sexta-feira, Duque deu respostas evasivas às perguntas dos delegados, segundo investigadores. Indicado pelo ex-ministro José Dirceu, ele ocupou a diretoria de Serviços da Petrobras de 2004 a 2012. Duque é acusado de ter recebido, ao menos, 94 milhões de reais de dois executivos que fizeram delação premiada.
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Até o momento, 12 dos 21 presos na sétima etapa da operação prestaram depoimento. Seis aceitaram responder às perguntas dos delegados e os outros seis se calaram. As prisões temporárias se encerram à meia-noite desta terça-feira. Os delegados se reúnem hoje para deliberar se haverá conversão de prisões temporárias para preventivas, quando o prazo é indeterminado. Seis dos presos cumprem prisão preventiva.
Entre os presos estão quatro presidentes de empreiteiras e 15 executivos. A sétima fase da operação teve como foco o braço financeiro do esquema de corrupção que lavou 10 bilhões de reais da Petrobras.
Em VEJA: Petrolão: nova fase da Lava Jato atinge o clube do bilhão
(Com Estadão Conteúdo)

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