Pular para o conteúdo principal

Em live, Bolsonaro diz que seria um ditador se ganhasse tudo no Legislativo

Foto: Marcos Corrêa/PR
O presidente Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta quinta-feira (30) que é natural que o Poder Executivo sofra derrotas na Câmara e no Senado. Em live semanal, nas redes sociais, ele ressaltou que é até positivo que o Palácio do Planalto não ganhe todas as votações, porque, nesse caso, o presidente se tornaria um ditador. Na terça-feira (28), o Senado confirmou decisão da Câmara, retirando o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeira) do Ministério da Justiça e o devolvendo para a pasta da Economia. “Nós não podemos ganhar tudo na Câmara e no Senado. Não existe e é até bom que não ganhe. Passaria a ser um presidente que não seria presidente, seria um ditador. Tudo que ele manda é aprovado, como acontece no Parlamento cubano”, disse. Para evitar o risco de que a medida provisória da reestruturação do governo perdesse validade, o próprio presidente trabalhou para que o Coaf ficasse com a Economia, diferentemente do que pregou inicialmente. Na live semanal, Bolsonaro afirmou que a discussão em torno do Coaf gerou uma “briga enorme” e que, após o resultado, começou uma perseguição nas redes sociais aos deputados que não votaram pela permanência do órgão federal na Justiça. “Não vamos atirar em pessoas que são aliadas nossas. Não façam julgamento de imediato”, pediu. “Nós estamos aqui para sermos criticados ou elogiados. É natural a pancada”, acrescentou. A tendência é de que o presidente também enfrente derrota em medida provisória que flexibiliza partes do Código Florestal. A Câmara aprovou a iniciativa, mas o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que a deixará perder a validade.
Folhapress

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
uspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco Há indícios de que alvos comandem Escritório do Crime, braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda Chico Otavio, Vera Araújo; Arthur Leal; Gustavo Goulart; Rafael Soares e Pedro Zuazo 22/01/2019 - 07:25 / Atualizado em 22/01/2019 - 09:15 O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira (de boné e camisa branca) é preso em sua casa Foto: Gabriel Paiva / Agência O Globo Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura. Play! Ouça este conteúdo 0:00 Audima Abrir menu de opções do player Audima. PUBLICIDADE RIO — O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (M
Corretor que vendeu imóveis a Flávio Bolsonaro admite fraude em outra transação Modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador Foto :  Agência Senado O corretor responsável por vender dois imóveis ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) foi alvo de comunicação do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) sob a suspeita de ter emitido fatura abaixo do preço cobrado em uma transação imobiliária.  A modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador nas operações com o mesmo corretor. De acordo com a Folha, no caso identificado pelo Coaf, o corretor tentou fazer uma operação de câmbio no Citibank em julho de 2015 no valor de R$ 775 mil. Ele admitiu a fraude ao relatar ao banco que o dinheiro tinha como origem a venda de um imóvel cuja escritura indicava, na verdade, o preço R$ 350 mil.  A instituição financeira se recusou a fazer a operação