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EUA afirmam que 'levam a sério' ameaça de ataque da Coreia do Norte

Pyongyang anunciou que seu Exército Popular "executará atos militares preventivos" contra Estados Unidos e Coreia do Sul

Em imagem divulgada nesta sexta-feira (20), mostra o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, durante passeio em trem subterrâneo na estação de Kaeson, em Pyongyang. O dirigente do país participou de uma avaliação do sistema, de acordo com o jornal "Rodong Sinmun", do partido do governo
Ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, durante passeio em trem subterrâneo na estação de Kaeson, em Pyongyang, em novembro de 2015(Reuters)
Os Estados Unidos "levam a sério" as ameaças de ataque ao território americano feitas pela Coreia do Norte, declarou nesta segunda-feira o Departamento de Estado, que explicou que as manobras militares iniciadas com Seul foram motivadas pelas ações "provocativas" de Pyongyang.
"Levamos este tipo de ameaças a sério e pedimos para Pyongyang colocar um fim às ameaças e, principalmente, parar com seu comportamento provocativo", disse o porta-voz do Departamento de Estado americano, John Kirby, em sua entrevista coletiva diária.
A Coreia do Norte anunciou nesta segunda que seu Exército Popular "executará atos militares preventivos de neutralização que podem representar golpes mortíferos e sem piedade" contra Estados Unidos e Coreia do Sul. De acordo com Pyongyang, as forças norte-coreanas têm a seu alcance alvos militares sul-coreanos de importância estratégica e podem chegar também a bases americanas na região Ásia-Pacífico.
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As ameaças norte-coreanas chegam em resposta ao início das manobras militares conjuntas de Washington e Seul nesta segunda-feira, executadas em um momento de grande tensão na península de Coreia após os recentes testes de armas de Pyongyang e as sanções impostas como punição pela ONU.
O porta-voz americano defendeu que, diante das ações da Coreia do Norte, seria "imprudente e irresponsável" se os EUA não "exercitassem suas capacidades (militares) e tentassem melhorar e afinar a coordenação com os aliados sul-coreanos".
"Não faria falta melhorar nossa coordenação se Pyongyang não estivesse tão empenhado em piorar a tensão na península e diminuir qualquer sentido de segurança ou estabilidade no local", sustentou Kirby.
Os exercícios anuais Key Resolve e Foal Eagle, que se prolongarão até o dia 30 de abril, serão os de maior escala executados até agora por EUA e Coreia do Sul.
As manobras deste ano pretendem ser uma demonstração de força após os recentes testes de armas da Coreia do Norte e envolverão mais de 300.000 militares sul-coreanos e 15.000 americanos, que simularão estratégias de combate conjuntas não ensaiadas até o momento pelos dois países.
A Coreia do Norte afirma que estes exercícios são um teste de guerra nuclear, enquanto Seul e Washington ressaltam o caráter defensivo das manobras.
(Com EFE)

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