Pular para o conteúdo principal

Economistas elevam previsão para Selic em 2014

Depois da ata do Copom mostrar que BC pode aumentar ainda mais os juros neste ano, economistas apostam em alta para 11%

Em 2013, a inflação ao consumidor foi puxada pelo aumento de preço dos alimentos
Em 2013, a inflação ao consumidor foi puxada pelo aumento de preço dos alimentos
Na ata de sua última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) mostrou a preocupação do órgão com a persistente inflação e indicou que poderá haver novo aumento de juros em sua próxima reunião, em fevereiro. Diante disso, economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) para o relatório semanal Focus elevaram sua estimativa média para a taxa básica de juros, a Selic, de 10,75% para 11,00% neste ano. Para 2015, eles mantiveram a expectativa de 11,50% no fim do ano. As perspectivas para a inflação também subiram, passando de 6,01% para 6,02% em 2014 e de 5,60% para 5,70% em 2015.
Em 2013, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou com alta de 5,91%, pressionado pelo preço dos alimentos, acima do centro da meta do BC, de 4,5% e maior do que a inflação do ano anterior, de 5,84%. Em sua ata, o Copom sinalizou que espera inflação acima do centro da meta neste ano e em 2015.
Leia mais: Prévia da inflação desacelera em janeiro para 0,67%  
Economist: inflação é 'fantasma' que pode arranhar as chances do PT 
Inflação deve continuar a preocupar em 2014, dizem economistas

Para o Produto Interno Bruto (PIB), os economistas veem expansão de 1,91% neste ano, ante 2,00% estimada na pesquisa da semana passada. Para 2015, houve piora ainda maior na expectativa para o crescimento da economia: analistas baixaram de 2,50% para 2,20% sua estimativa para o PIB.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
uspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco Há indícios de que alvos comandem Escritório do Crime, braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda Chico Otavio, Vera Araújo; Arthur Leal; Gustavo Goulart; Rafael Soares e Pedro Zuazo 22/01/2019 - 07:25 / Atualizado em 22/01/2019 - 09:15 O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira (de boné e camisa branca) é preso em sua casa Foto: Gabriel Paiva / Agência O Globo Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura. Play! Ouça este conteúdo 0:00 Audima Abrir menu de opções do player Audima. PUBLICIDADE RIO — O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (M
Corretor que vendeu imóveis a Flávio Bolsonaro admite fraude em outra transação Modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador Foto :  Agência Senado O corretor responsável por vender dois imóveis ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) foi alvo de comunicação do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) sob a suspeita de ter emitido fatura abaixo do preço cobrado em uma transação imobiliária.  A modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador nas operações com o mesmo corretor. De acordo com a Folha, no caso identificado pelo Coaf, o corretor tentou fazer uma operação de câmbio no Citibank em julho de 2015 no valor de R$ 775 mil. Ele admitiu a fraude ao relatar ao banco que o dinheiro tinha como origem a venda de um imóvel cuja escritura indicava, na verdade, o preço R$ 350 mil.  A instituição financeira se recusou a fazer a operação