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Cameron vai ao ponto mais profundo do oceano e volta em segurança

Diretor de 'Avatar' é a primeira pessoa a realizar um mergulho sozinho ao vale oceânico conhecido como Depressão Challenger, localizado na Fenda Mariana, a 10.898 metros de profundidade

James Cameron em submarino utilizado em sua expedição ao ponto mais profundo do oceano James Cameron em submarino utilizado em sua expedição ao ponto mais profundo do oceano (Reuters)
"Em um dia, fui a outro planeta e voltei" - James Cameron, resumindo a viagem ao ponto mais profundo do oceano
James Cameron, diretor dos filmes Titanic e Avatar, retornou com segurança à superfície depois de descer até a região mais funda do mar. Utilizando um veículo submarino desenvolvido especialmente para a missão, Cameron chegou à Fenda Mariana, no Oceano Pacífico, a 10.898 metros de profundidade, às 7h52 minutos desta segunda feira (18h52 de domingo em Brasília) . A missão foi organizada pela revista National Geographic e pela empresa Rolex.
Cameron é a primeira pessoa a realizar um mergulho sozinho ao vale oceânico conhecido como Depressão Challenger, localizado na Fenda Mariana. Ela fica a leste das Filipinas e a 200 quilômetros das Ilhas Mariana. A pressão da água no fundo da fenda é 1.000 vezes superior à da superfície no nível do mar - equivalente a ser espremido por todos os lados pelo peso de 50 aviões.

Ambiente alienígena — O veículo projetado especialmente para a missão já havia realizado com sucesso um mergulho não tripulado na sexta-feira (23). Depois de retornar à superfície, Cameron descreveu a região como desolada, exótica e parecida com a Lua. "Em um dia, fui a outro planeta e voltei", disse. "Vi criaturas parecidas com camarões, não maiores do que 3 centímetros".

A viagem de Cameron vinha sendo planejada há mais de sete anos. É a primeira expedição tripulada à fossa em mais de meio século.
Cameron, de 57 anos, desceu a bordo de um submarino de 8 metros de comprimento desenhado por ele próprio, o Deepsea Challenger. O submersível levou duas horas e 36 minutos para chegar à Depressão Challenger e permaneceu ali durante 70 minutos, segundo a National Geographic.
O cineasta precisou encurtar a viagem, prevista para durar seis horas, devido a problemas no sistema hidráulico do submersível. Ele coletou amostras para pesquisas em biologia marinha, microbiologia, astrobiologia, geologia marinha e geofísica. Além disso, as imagens registradas servirão para um documentário em 3D, que será exibido em salas de cinema e na emissora de TV da National Geographic.

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