Pular para o conteúdo principal

Caso Coaf ‘não é assunto de governo’, diz futuro ministro

General Carlos Alberto dos Santos Cruz, da Secretaria de Governo, afirmou que caso que envolve ex-assessor de Flavio Bolsonaro é assunto 'de parlamentar'

O futuro ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, afirmou nesta quinta-feira, 27, que o caso do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), em que um ex-assessor de Flávio Bolsonaro(PSL-RJ) movimentou 1,2 milhão de reais, “não é assunto de governo”, mas “de parlamentar”.
A declaração foi dada no dia seguinte à entrevista de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, ao SBT. Ele faltou a duas audiências marcadas com o Ministério Público para prestar esclarecimentos. Flávio é deputado estadual e foi eleito senador neste ano.
PUBLICIDADE
“Isso aí não é um assunto de governo, apesar de ter o sobrenome, a pessoa ser filha do presidente, sempre tem um reflexo, mas não é assunto de governo. É assunto de parlamentar”, afirmou Santos Cruz, ao chegar na sede de transição do governo no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Ele disse ainda que não vai se “preocupar com aquilo que não é essencial no momento”.
O futuro ministro também disse que não viu a entrevista de Queiroz e que não conversou com os outros ministros sobre isso, pois estavam reunidos em um curso de gestão pública e governança na Enap.
Santos Cruz reconheceu, contudo, que “pela relação de parentesco, pode ter uma consequência qualquer”, mas insistiu que se deve “separar as coisas”.
“Qualquer pessoa pública tem de esclarecer aquilo que é duvidoso, sem dúvida nenhuma. Isso é normal”, afirmou.

Ministério

Santos Cruz disse também que, como gestor, vai priorizar a contratação de técnicos no quadro de funcionários. “Vou ficar muito longe do limite possível de indicações políticas. Há  um limite se não me engano de 50% para cargos até DAS-4, e depois 60% para DAS-5 e 6. A máxima do meu pessoal é funcionário de carreira. Pessoal de carreira deve ser valorizado”, concluiu.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
uspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco Há indícios de que alvos comandem Escritório do Crime, braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda Chico Otavio, Vera Araújo; Arthur Leal; Gustavo Goulart; Rafael Soares e Pedro Zuazo 22/01/2019 - 07:25 / Atualizado em 22/01/2019 - 09:15 O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira (de boné e camisa branca) é preso em sua casa Foto: Gabriel Paiva / Agência O Globo Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura. Play! Ouça este conteúdo 0:00 Audima Abrir menu de opções do player Audima. PUBLICIDADE RIO — O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (M
Corretor que vendeu imóveis a Flávio Bolsonaro admite fraude em outra transação Modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador Foto :  Agência Senado O corretor responsável por vender dois imóveis ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) foi alvo de comunicação do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) sob a suspeita de ter emitido fatura abaixo do preço cobrado em uma transação imobiliária.  A modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador nas operações com o mesmo corretor. De acordo com a Folha, no caso identificado pelo Coaf, o corretor tentou fazer uma operação de câmbio no Citibank em julho de 2015 no valor de R$ 775 mil. Ele admitiu a fraude ao relatar ao banco que o dinheiro tinha como origem a venda de um imóvel cuja escritura indicava, na verdade, o preço R$ 350 mil.  A instituição financeira se recusou a fazer a operação