Pular para o conteúdo principal

Acordo da Odebrecht é o maior da história; veja ranking

Punição de 3,5 bilhões de dólares, anunciada nesta quarta-feira supera o recorde anterior, fechado pela Siemens em 2008

O acordo de leniência fechado nesta quarta-feira pelas empresas Odebrecht e Braskem em uma negociação que envolveu o Ministério Público Federal do Brasil, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e a Procuradoria-Geral da Suíça é o mais elevado da história, como destacaram as autoridades americanas. Somadas, Odebrecht e Braskem, que integram o mesmo grupo empresarial, vão pagar 3,5 bilhões de dólares aos três países como compensação pelos subornos a agentes públicos.
O recorde mundial em acordos do gênero já durava havia quase uma década. Em 2008, a empresa alemã Siemens aceitou pagar 1,6 bilhão de dólares a autoridades americanas e europeias. O acordo foi parte da pena imposta ao grupo pelo pagamento de propinas que garantiam a ela contratos governamentais.
Outro acordo robusto foi selado em 2014 pela francesa Alstom. A empresa concordou em pagar 772 milhões de dólares em multas após acusações de suborno a funcionários públicos para garantir contratos de equipamentos de energia em países como Indonésia, Arábia Saudita, Egito, Índia e China.
A lista dos maiores acordos de leniência do mundo tinha outro caso ligado à Operação Lava Jato até poucos meses atrás. Em julho, a SBM Offshore assinou um acordo de 340 milhões de dólares com o governo e procuradores do Ministério Público Federal – a empresa aceitou a punição por subornos pagos para a obtenção de contratos com a Petrobras. Em setembro, no entanto, a 5ª Câmara de Revisão do MPF rejeitou o acordo por considerá-lo benéfico demais à companhia.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
uspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco Há indícios de que alvos comandem Escritório do Crime, braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda Chico Otavio, Vera Araújo; Arthur Leal; Gustavo Goulart; Rafael Soares e Pedro Zuazo 22/01/2019 - 07:25 / Atualizado em 22/01/2019 - 09:15 O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira (de boné e camisa branca) é preso em sua casa Foto: Gabriel Paiva / Agência O Globo Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura. Play! Ouça este conteúdo 0:00 Audima Abrir menu de opções do player Audima. PUBLICIDADE RIO — O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (M
Corretor que vendeu imóveis a Flávio Bolsonaro admite fraude em outra transação Modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador Foto :  Agência Senado O corretor responsável por vender dois imóveis ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) foi alvo de comunicação do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) sob a suspeita de ter emitido fatura abaixo do preço cobrado em uma transação imobiliária.  A modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador nas operações com o mesmo corretor. De acordo com a Folha, no caso identificado pelo Coaf, o corretor tentou fazer uma operação de câmbio no Citibank em julho de 2015 no valor de R$ 775 mil. Ele admitiu a fraude ao relatar ao banco que o dinheiro tinha como origem a venda de um imóvel cuja escritura indicava, na verdade, o preço R$ 350 mil.  A instituição financeira se recusou a fazer a operação