Pular para o conteúdo principal

Protesto pede libertação do opositor López, preso há um ano

Representantes da oposição pedem que Leopoldo López e outros presos políticos venezuelanos sejam liberados

Manifestantes pedem libertação do opositor Leopoldo López, preso há um ano na Venezuela
Manifestantes pedem libertação do opositor Leopoldo López, preso há um ano na Venezuela - 18/02/2015 (/Reuters)
Se na Argentina as pessoas saíram às ruas nesta quarta-feira para pedir justiça e homenagear o promotor que denunciou Cristina Kirchner, na Venezuela o dia foi de protestos pela prisão do dirigente opositor Leopoldo López, que completou um ano. Os manifestantes se reuniram na praça José Martí, em Caracas, onde ele se entregou à polícia chavista durante a onda de protestos contra o governo de Nicolás Maduro.
Integrantes do movimento estudantil e da sociedade civil, junto com a oposição representada pela coalizão Mesa da Unidade Democrática e a mulher de López, Lilian Tintori, manifestaram apoio ao político. Uma grande faixa pedia a libertação do líder do partido Vontade Popular, enquanto sua mulher lembrou que há outros presos políticos na Venezuela – que, para Maduro, são políticos presos.
Leia também:
Inflação na Venezuela foi de 68,5% em 2014
Estudantes voltam às ruas um ano depois da onda de protestos na Venezuela
Aos manifestantes, a mulher de López disse que, quando seus filhos perguntam até quando o pai ficará preso, ele responde sempre: “O tempo que for necessário até que a Venezuela esteja livre”.
Outra liderança opositora, Henrique Capriles não compareceu ao protesto, mas lembrou a data em sua conta no Twitter. Ele escreveu que López “foi sequestrado por uma Justiça podre”. Acrescentou que uma nova Assembleia Nacional, com maioria favorável à mudança, dará liberdade a todos os presos políticos. “Queremos um país onde não haja presos políticos, onde a Justiça funcione de maneira igual para todos”, expressou.
López é acusado de incitação à violência nos protestos do ano passado. Se for condenado, ele pode ficar até 10 anos atrás das grades. A situação que levou os venezuelanos às ruas não mudou: o país segue afundando em graves problemas econômicos, com escassez de produtos básicos, inflação elevada e altos índices de criminalidade.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
uspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco Há indícios de que alvos comandem Escritório do Crime, braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda Chico Otavio, Vera Araújo; Arthur Leal; Gustavo Goulart; Rafael Soares e Pedro Zuazo 22/01/2019 - 07:25 / Atualizado em 22/01/2019 - 09:15 O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira (de boné e camisa branca) é preso em sua casa Foto: Gabriel Paiva / Agência O Globo Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura. Play! Ouça este conteúdo 0:00 Audima Abrir menu de opções do player Audima. PUBLICIDADE RIO — O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (M
Corretor que vendeu imóveis a Flávio Bolsonaro admite fraude em outra transação Modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador Foto :  Agência Senado O corretor responsável por vender dois imóveis ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) foi alvo de comunicação do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) sob a suspeita de ter emitido fatura abaixo do preço cobrado em uma transação imobiliária.  A modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador nas operações com o mesmo corretor. De acordo com a Folha, no caso identificado pelo Coaf, o corretor tentou fazer uma operação de câmbio no Citibank em julho de 2015 no valor de R$ 775 mil. Ele admitiu a fraude ao relatar ao banco que o dinheiro tinha como origem a venda de um imóvel cuja escritura indicava, na verdade, o preço R$ 350 mil.  A instituição financeira se recusou a fazer a operação