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Crescimento via consumo se esgotou no Brasil, diz Moody's

Em relatório, agência de classificação de risco fala em queda da concessão de crédito, taxas de juros elevadas e aumento do endividamento das famílias

"Crescimento econômico conduzido pelo consumo alcançou um ponto de exaustão", avalia Moody's sobre Brasil
"Crescimento econômico conduzido pelo consumo alcançou um ponto de exaustão", avalia Moody's sobre Brasil
O crescimento econômico conduzido pelo consumo alcançou um ponto de exaustão no Brasil, avaliou a Moody's em relatório divulgado nesta terça-feira. Neste cenário, a agência de classificação de risco prevê uma baixa da concessão de crédito, taxas de juros elevadas e aumento do endividamento das famílias. A redução das perspectivas de crescimento econômico e a deterioração da situação fiscal do país impactaram diretamente no ambiente operacional de Estados e municípios, disse a agência.
A Moody's também detalhou no relatório o desempenho de outras economias da América Latina, como Argentina, Chile, Peru, México e Colômbia, e apontou que o crescimento econômico da região está desacelerando, afetado negativamente tanto por consumo como por investimento. "Isso se segue a uma década de crescimento econômico forte, salários em elevação e aumento dos gastos com consumo, que impulsionaram mais latino-americanos para a classe média do que em qualquer época anterior”.
A projeção da agência é de que a expansão em Argentina, Brasil, Chile e Peru fique abaixo da taxa média de crescimento registrada durante o período de 2004 a 2013. O México será o único país a apresentar evolução superior à sua média histórica.
Leia mais: Moody's muda perspectiva de nota brasileira para "negativa"
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A Moody's destaca ainda que o sentimento entre os consumidores e investidores piorou significativamente nos últimos três anos, embora a perspectiva de longo prazo para a classe média brasileira permaneça positiva. Na América Latina, a agência aponta que os setores mais vulneráveis são o de construção civil, siderurgia, automotivo e fabricantes de eletrodomésticos.
A agência ainda diz que investimentos e gastos governamentais, e não gastos dos consumidores, devem conduzir a uma "recuperação moderada" em grande parte da região no ano que vem.
(Com Estadão Conteúdo)

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