Pular para o conteúdo principal

Queda de helicóptero da ONU deixa três mortos

Aeronave teria sido abatida por forças rebeldes em região petrolífera

Soldado da ONU distribui água para refugiados no Sudão do Sul
Soldado da ONU distribui água para refugiados no Sudão do Sul (ONU / AFP)
A queda de um helicóptero da missão de paz da ONU no Sudão do Sul matou os três tripulantes. Informações preliminares apontam para a possibilidade de a aeronave ter sido abatida. A companhia aérea russa UTair disse que o helicóptero Mi-8 contratado pelas Nações Unidas foi atingido por um disparo realizado em terra, a três quilômetros de distância do aeroporto de destino.
Um chefe rebelde que havia advertido a ONU a não sobrevoar seu território afirmou ter derrubado a aeronave, informou a agência de notícias Associated Press. A queda ocorreu perto de Bentiu, no norte do país, capital do Estado de Unity. Rica em petróleo, a região é alvo constante de confrontos entre forças do governo e rebeldes e já mudou de mãos várias vezes. Um cessar-fogo está em vigor, mas não conseguiu acabar com as hostilidades. Nesta segunda, os dois lados estabeleceram um prazo de 45 dias para a formação de um governo de unidade.
Leia também: Presidente do Sudão do Sul pede fim das atrocidades tribais
A disputa envolve soldados leais ao presidente Salva Kiir, da etnia Dinka, e aliados do ex-vice-presidente Riek Machar, da etnia Nuer. O fato de os dois serem de etnias rivais levou o conflito a assumir ares de guerra sectária. Milhares de pessoas morreram no Sudão do Sul desde o início do conflito, em dezembro. Calcula-se que 1,8 milhão de pessoas abandonaram suas casas e dependem do envio de ajuda humanitária da ONU para sobreviver.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
uspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco Há indícios de que alvos comandem Escritório do Crime, braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda Chico Otavio, Vera Araújo; Arthur Leal; Gustavo Goulart; Rafael Soares e Pedro Zuazo 22/01/2019 - 07:25 / Atualizado em 22/01/2019 - 09:15 O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira (de boné e camisa branca) é preso em sua casa Foto: Gabriel Paiva / Agência O Globo Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura. Play! Ouça este conteúdo 0:00 Audima Abrir menu de opções do player Audima. PUBLICIDADE RIO — O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (M
Corretor que vendeu imóveis a Flávio Bolsonaro admite fraude em outra transação Modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador Foto :  Agência Senado O corretor responsável por vender dois imóveis ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) foi alvo de comunicação do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) sob a suspeita de ter emitido fatura abaixo do preço cobrado em uma transação imobiliária.  A modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador nas operações com o mesmo corretor. De acordo com a Folha, no caso identificado pelo Coaf, o corretor tentou fazer uma operação de câmbio no Citibank em julho de 2015 no valor de R$ 775 mil. Ele admitiu a fraude ao relatar ao banco que o dinheiro tinha como origem a venda de um imóvel cuja escritura indicava, na verdade, o preço R$ 350 mil.  A instituição financeira se recusou a fazer a operação