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Americano sequestrado pela Al Qaeda pede ajuda a Obama

Warren Weinstein, sequestrado há dois anos, afirma se sentir ‘abandonado’ pelo governo. FBI diz ‘monitorar situação’

Warren Weinstein em vídeo no qual faz apelo a Barack Obama para negociar sua libertação. Americano foi sequestrado pela Al Qaeda em 2011
Warren Weinstein em vídeo no qual faz apelo a Barack Obama para negociar sua libertação. Americano foi sequestrado pela Al Qaeda em 2011 (AP)
Um americano sequestrado há dois anos no Paquistão pela rede Al Qaeda fez um apelo ao presidente Barack Obama para ajudar a negociar sua libertação. Em um vídeo divulgado nesta quinta-feira, Warren Weinstein, de 72 anos, disse que está com problemas de saúde. “Não é preciso dizer que tenho sofrido de ansiedade profunda a cada momento de cada dia”.
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Weinstein foi sequestrado em 2011 na cidade de Lahore, onde trabalhava para uma empresa de consultoria. “Senhor presidente, a maior parte da minha vida adulta, durante mais de 30 anos, eu servi meu país. Agora, quando eu preciso do meu governo, parece que eu fui totalmente abandonado e esquecido”.
O vídeo foi enviado por e-mail, de forma anônima, para vários jornalistas que trabalharam no Afeganistão, informou o jornal The Washington Post. A mensagem incluía uma nota escrita a mão, que seria de Weinstein, com o aviso “Carta para a Imprensa”. A nota tem data de 3 de outubro, mas não é possível saber quando o vídeo foi feito, ressaltou o jornal americano.
“Agora você está em seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, o que significa que pode tomar decisões difíceis sem se preocupar com a reeleição”, acrescentou o americano no vídeo no qual aparece sozinho.
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Esta não é a primeira vez que o americano fez um apelo direto à administração Obama para ajudar em sua libertação. Em maio do ano passado ele já havia feito um pedido semelhante, informou a rede CNN. Reiteradas vezes funcionários do governo afirmaram que não vão negociar com a Al Qaeda.
O FBI informou em comunicado que o governo americano está trabalhando para verificar a autenticidade do vídeo. “Continuamos preocupados com a segurança e o bem-estar do senhor Weinstein e seguimos em contato com sua família enquanto monitoramos a situação”.

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