Pular para o conteúdo principal

Com alto volume de vencimentos, dívida pública recua 1,44% em julho

No mês passado, dívida pública recuou para R$ 1,95 trilhão, diz Tesouro.
Dívida interna teve queda de 1,6% no mês passado, para R$ 1,86 trilhão. 

A dívida pública federal, que inclui os endividamentos interno e externo contraídos pelo governo, registrou queda de 1,44% em julho, para R$ 1,95 trilhão, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (26) pela Secretaria do Tesouro Nacional.
No mês passado, as emissões da dívida pública interna somaram R$ 38,09 bilhões, ao mesmo tempo que os resgates totalizaram R$ 85,4 bilhões - os segundos mais altos do ano, perdendo apenas para janeiro (R$ 123 bilhões). Já as despesas com juros somaram R$ 15,5 bilhões em julho.
Somente a dívida interna teve queda de 1,6% no mês passado, para R$ 1,86 trilhão. A dívida externa, por sua vez, teve alta de 1,96% em julho, passando para R$ 92,7 bilhões - contra R$ 90,9 bilhões no mês anterior.
Programação para 2013
Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, após atingir a marca inédita de R$ 2 trilhões no fim do ano passado, a dívida pública vai continuar crescendo neste ano, e pode chegar a R$ 2,24 trilhões – R$ 232 bilhões mais em relação a 2012. Os dados constam no Plano Anual de Financiamento (PAF) do Tesouro Nacional.
O documento prevê um patamar entre R$ 2,1 trilhões, o que representaria um crescimento de R$ 92 bilhões, e R$ 2,24 trilhões, para a dívida pública brasileira no fim deste ano. Deste modo, a estimativa de expansão da dívida pública, em 2013, varia de 4,58% a 11,55%.
Perfil da dívida
Os números do governo federal, calculados após a contabilização dos contratos de "swap cambial", mostram que o estoque de títulos prefixados (papéis que têm a correção determinada no momento do leilão) somou R$ 726 bilhões em jlnho, ou 38,9% do total, contra R$ 780 bilhões, ou 41,2% do total, em junho deste ano.
Os títulos atrelados aos juros básicos da economia (os pós-fixados), por sua vez, tiveram sua participação diminuída em jlnho. No fim do mês passado, estes títulos públicos representavam 20,26% do estoque total da dívida interna, ou R$ 377 bilhões, contra 20,34% do total (R$ 385 bilhões) em junho de 2013.
A parcela da dívida atrelada aos índices de preços (inflação) somou 36,8% em julho deste ano, ou R$ 687 bilhões, contra 35,7% do total em junho deste ano – o equivalente a R$ 676 bilhões.
Os ativos indexados à variação da taxa de câmbio, por sua vez, somaram 3,92% do total em julho (R$ 73,4 bilhões), contra R$ 52,3 bilhões, ou 2,7% do total, em junho deste ano. O aumento da dívida atrelada ao dólar se deve à emissão de contratos de swap cambial, no valor de R$ 26 bilhões, pelo BC em julho.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
uspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco Há indícios de que alvos comandem Escritório do Crime, braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda Chico Otavio, Vera Araújo; Arthur Leal; Gustavo Goulart; Rafael Soares e Pedro Zuazo 22/01/2019 - 07:25 / Atualizado em 22/01/2019 - 09:15 O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira (de boné e camisa branca) é preso em sua casa Foto: Gabriel Paiva / Agência O Globo Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura. Play! Ouça este conteúdo 0:00 Audima Abrir menu de opções do player Audima. PUBLICIDADE RIO — O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (M
Corretor que vendeu imóveis a Flávio Bolsonaro admite fraude em outra transação Modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador Foto :  Agência Senado O corretor responsável por vender dois imóveis ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) foi alvo de comunicação do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) sob a suspeita de ter emitido fatura abaixo do preço cobrado em uma transação imobiliária.  A modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador nas operações com o mesmo corretor. De acordo com a Folha, no caso identificado pelo Coaf, o corretor tentou fazer uma operação de câmbio no Citibank em julho de 2015 no valor de R$ 775 mil. Ele admitiu a fraude ao relatar ao banco que o dinheiro tinha como origem a venda de um imóvel cuja escritura indicava, na verdade, o preço R$ 350 mil.  A instituição financeira se recusou a fazer a operação