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França e Alemanha formam grupo de trabalho para enfrentar crise

A ideia é traçar soluções para questões como supervisão bancária, recapitalização dos bancos espanhóis, reforço da união fiscal e monetária e a crise na Grécia.

Wolfgang Schauble, ministro das Finanças alemão
Wolfgang Schauble, ministro das Finanças alemão                                     
A Alemanha e da França ficaram responsáveis por formar, nos próximos dias, um grupo conjunto de trabalho para enfrentar a crise da zona do euro, decisão tomada nesta segunda-feira pelos ministros das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, e francês, Pierre Moscovici.
Ambos concordaram em estreitar a colaboração entre os dois países para combater a crise da zona do euro e os problemas de financiamento dos países do sul da Europa. A ideia é que eles encontrem soluções para questões como supervisão bancária, recapitalização dos bancos espanhóis, reforço da união fiscal e monetária e a crise na Grécia.
"Trabalharemos juntos para preparar bilateralmente as decisões que devem ser tomadas para enfrentar a crise da zona do euro", disse Schauble. Já Moscovici destacou que a reunião bilateral é "um sinal que desejamos avançar juntos em direção às soluções sustentáveis".
Leia mais: Bancos espanhóis pedem mais de € 400 bi ao BCEAlemanha: especular saída da Grécia do euro é 'insensato'FMI não deve abandonar resgate da Grécia, diz MerkelPor que o mundo teme a saída da Grécia do euro
Soluções - Sobre a crise grega, Schauble disse que a questão será trabalhada com base nas conversas mantidas na semana passada pelo primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, com a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande. Os governos da Alemanha e França estão também estão em contato direto com o da Espanha para tomar rapidamente as decisões necessárias para aplicar o já autorizado programa de recapitalização dos bancos espanhóis.
O ministro alemão ressaltou ainda a necessidade de estimular o crescimento, já que a economia mundial como um todo está caminhando a passos mais lentos, especialmente a Europa. O ministro francês afirmou que a prioridade agora é aprofundar a cooperação bilateral através do novo grupo de trabalho para preservar a integridade, a continuidade e a estabilidade da zona do euro.

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