Pular para o conteúdo principal

General desconfia de balanço parcial do carnaval divulgado pelo estado

Braga Netto e equipe de intervenção federal cruzam dados de criminalidade de três instituições

por
O general Walter Souza Braga Netto, que comandará a intervenção federal no Rio - Reprodução/CML
RIO - Ao longo dos últimos dez dias, o general do Exército Walter Braga Netto, nomeado interventor federal, e seus assessores se debruçaram sobre planilhas de índices de criminalidade do estado elaboradas por três entidades: o Instituto de Segurança Pública (ISP) do estado, a Fundação Getulio Vargas (FGV) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O objetivo dos militares foi cruzar informações, embora as duas últimas instituições trabalhem com a base de dados da primeira, responsável por compilar e refinar informações extraídas de registros de ocorrências.

LEIA MAIS:
O general e sua equipe fizeram um novo mapa de manchas criminais, baseado no cruzamento de dados. Os analistas, segundo fontes do governo federal, têm dúvidas se as informações dos registros de ocorrências feitos em delegacias são confiáveis. Além disso, houve contestações em relação à forma como o ISP tipificou parte dos casos.
Um dos fatores que reforçou a desconfiança da equipe de Braga Netto foi a divulgação pelo estado, no último dia 16, de uma estatística parcial da criminalidade durante o carnaval. Normalmente, esse tipo de levantamento só é concluído no mês seguinte. Os índices do ISP apontaram um número de roubos a pedestres inferior ao período de folia do ano passado.
De acordo com a estatística parcial, o carnaval deste ano teve 1.062 registros de roubos a pedestres, contra 1.485 em 2017. Segundo o ex-secretário de Segurança Roberto Sá, a divulgação maciça de vídeos que mostram assaltos, agressões e arrastões deu a impressão de que o número de casos era maior.
A FGV não quis comentar o cruzamento de dados feito pelo comando da intervenção federal. Já o Fórum Brasileiro de Segurança Pública informou que vem se aprimorando para dar transparência aos dados. O ISP não quis se manifestar.


Leia mais: https://oglobo.globo.com/rio/general-desconfia-de-balanco-parcial-do-carnaval-divulgado-pelo-estado-22435865#ixzz58JVnMmRl
stest

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
uspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco Há indícios de que alvos comandem Escritório do Crime, braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda Chico Otavio, Vera Araújo; Arthur Leal; Gustavo Goulart; Rafael Soares e Pedro Zuazo 22/01/2019 - 07:25 / Atualizado em 22/01/2019 - 09:15 O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira (de boné e camisa branca) é preso em sua casa Foto: Gabriel Paiva / Agência O Globo Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura. Play! Ouça este conteúdo 0:00 Audima Abrir menu de opções do player Audima. PUBLICIDADE RIO — O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (M
Corretor que vendeu imóveis a Flávio Bolsonaro admite fraude em outra transação Modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador Foto :  Agência Senado O corretor responsável por vender dois imóveis ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) foi alvo de comunicação do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) sob a suspeita de ter emitido fatura abaixo do preço cobrado em uma transação imobiliária.  A modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador nas operações com o mesmo corretor. De acordo com a Folha, no caso identificado pelo Coaf, o corretor tentou fazer uma operação de câmbio no Citibank em julho de 2015 no valor de R$ 775 mil. Ele admitiu a fraude ao relatar ao banco que o dinheiro tinha como origem a venda de um imóvel cuja escritura indicava, na verdade, o preço R$ 350 mil.  A instituição financeira se recusou a fazer a operação