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'Vamos ter mais votos em fevereiro', diz Padilha sobre Previdência

Ministro da Casa Civil afirmou que a sociedade 'vai tomando consciência da imperiosidade' da reforma. Votação na Câmara está marcada para 19 de fevereiro.

Por Bernardo Caram, G1, Brasília
O presidente Michel Temer, os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, e o senador Romero Jucá participaram de evento do PMDB (Foto: Bernardo Caram/G1) O presidente Michel Temer, os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, e o senador Romero Jucá participaram de evento do PMDB (Foto: Bernardo Caram/G1)
O presidente Michel Temer, os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, e o senador Romero Jucá participaram de evento do PMDB (Foto: Bernardo Caram/G1)
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta segunda-feira (18) que “seguramente” o governo terá “mais votos” para aprovar a reforma da Previdência em fevereiro de 2018.
Nos últimos meses, o Palácio do Planalto tentou articular a votação da reforma das regras de aposentadoria na Câmara ainda neste ano. Entretanto, com a constatação de que não tinha apoio suficiente, a análise da proposta ficou para o ano que vem.
“Esperamos que nós tenhamos mais votos, porque a sociedade vai tomando consciência da imperiosidade da reforma da Previdência. Na medida em que os parlamentares voltam para suas bases, eles vão ver as mudanças que aconteceram na opinião das suas comunidades, seguramente nós vamos ter em fevereiro mais votos do que temos agora”, disse.
A afirmação de Padilha foi feita em entrevista a jornalistas após evento da Fundação Ulysses Guimarães, braço de formação política e produção de conhecimento do PMDB.
Governo diz que vai continuar mobilizado para aprovar Reforma da Previdência
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Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o texto só será aprovado se receber o apoio de pelo menos 308 deputados, em dois turnos, antes da análise do Senado. A votação foi agendada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para 19 de fevereiro.
Em discurso feito aos convidados, o presidente Michel Temer, que também compareceu ao evento, defendeu a reforma e demonstrou confiança ao dizer que matéria será "levada adiante".
“Realmente, é um tema do momento, que estamos enfrentando, vamos levar adiante. Não causa nenhum prejuízo aos mais pobres, faz com que os mais ricos possam compensar os mais pobres”, argumentou.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que o governo está mobilizado e vai continuar conversando com parlamentares durante o recesso de fim de ano para buscar os votos.

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