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Ministro do STJ nega liberdade para ex-gerente da Área Internacional da Petrobras

Pedro Augusto Bastos afirmou à Justiça que parte do dinheiro mantido pelo esquema na Suíça se perdeu quando foi transferido ao Congo

O ex-gerente da área internacional da Petrobrás Pedro Augusto Bastos em audiência com o juiz Sergio Moro (Foto: Reprodução)
O ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou liberdade para o ex-gerente da Área Internacional da Petrobras Pedro Augusto Bastos, acusado de receber propina desviada da estatal relacionada a negócios na África. Bastos é mantido na prisão, a pedido do Ministério Público Federal, enquanto persistir rastreamento das autoridades para localizar US$ 5 milhões mantidos no exterior pelo esquema do qual fez parte.
“Enquanto não assegurada a recuperação de todo o produto do crime, a prisão preventiva é medida que se impõe para prevenir novos atos de lavagem e evitar a dissipação dos ativos criminosos, garantindo assim a ordem pública e a aplicação da lei penal”, afirmou Fischer, relator de recursos contra decisões de primeira e segunda instâncias na Lava Jato.
Na decisão, o ministro do STJ mencionou alegações de Bastos de que parte dos valores se perdeu quando foi transferida da Suíça para investimentos na República do Congo, na África. O ex-gerente não apresentou comprovação ou detalhamento a respeito.
Bastos foi demitido da Petrobras por suspeita de irregularidades na compra de um "poço seco", que fez a companhia perder US$ 66 milhões em Benin, também no continente africano. O negócio resultou no pagamento de propina ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), segundo as investigações.

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