Pular para o conteúdo principal

Ministro da Justiça promete criar núcleo integrado de combate à criminalidade e corrupção

Proposta é fazer um banco de dados compartilhado entre os Ministérios Públicos estaduais e o Ministério da Justiça

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, durante coletiva de imprensa no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), no Rio de Janeiro (RJ), sobre o caso da adolescente de 16 anos que foi vítima de um estupro coletivo na comunidade da Barão, em Jacarepaguá - 27/05/2016
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes(Folhapress)
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, prometeu nesta terça-feira que vai criar um núcleo permanente de combate à criminalidade e à corrupção com a integração dos bancos de dados dos Ministérios Públicos estaduais e do Ministério da Justiça. "O objetivo é que todos os bancos de dados sejam integrados. Hoje a criminalidade no mundo moderno se combate com inteligência e inteligência é troca de informação. Hoje, não há troca de informação. O Ministério da Justiça não oferece dados aos Estados e estes também não as compartilham com o Ministério", disse Moraes.
Leia também:
Ministro vai tirar verba da Força Nacional para combate a crimes sexuais
Embora não tenha estabelecido um prazo para que o núcleo comece a funcionar, Moraes antecipou que a primeira medida será expandir para todos os Estados e o Distrito Federal os laboratórios de tecnologia contra lavagem de dinheiro. Segundo o ministro, por enquanto, apenas nove Estados contam com unidades semelhantes. Os laboratórios contra lavagem ajudam em casos em que as apurações envolvem quebras de sigilo bancário, fiscal e telefônico, o que costuma envolver inúmeras contas e extensos períodos a serem analisados. Os órgãos em questão ajudam a processar essa profusão de dados com técnicos especializados na área.
Nesta terça, o ministro se reuniu com procuradores-gerais estaduais em um encontro de uma hora a portas fechadas, em Brasília. Além de aprovar a criação do núcleo de combate à criminalidade e à corrupção, Moraes também discutiu com os membros do Ministério Público a criação de uma política nacional de combate ao homicídio e ao porte de armas.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
uspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco Há indícios de que alvos comandem Escritório do Crime, braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda Chico Otavio, Vera Araújo; Arthur Leal; Gustavo Goulart; Rafael Soares e Pedro Zuazo 22/01/2019 - 07:25 / Atualizado em 22/01/2019 - 09:15 O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira (de boné e camisa branca) é preso em sua casa Foto: Gabriel Paiva / Agência O Globo Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura. Play! Ouça este conteúdo 0:00 Audima Abrir menu de opções do player Audima. PUBLICIDADE RIO — O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (M
Corretor que vendeu imóveis a Flávio Bolsonaro admite fraude em outra transação Modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador Foto :  Agência Senado O corretor responsável por vender dois imóveis ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) foi alvo de comunicação do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) sob a suspeita de ter emitido fatura abaixo do preço cobrado em uma transação imobiliária.  A modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador nas operações com o mesmo corretor. De acordo com a Folha, no caso identificado pelo Coaf, o corretor tentou fazer uma operação de câmbio no Citibank em julho de 2015 no valor de R$ 775 mil. Ele admitiu a fraude ao relatar ao banco que o dinheiro tinha como origem a venda de um imóvel cuja escritura indicava, na verdade, o preço R$ 350 mil.  A instituição financeira se recusou a fazer a operação