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Estado Islâmico executa 30 cristãos etíopes em novo vídeo

Extremistas decapitaram um grupo de 15 homens e fuzilaram outro em imagens aparentemente gravadas na Líbia

O grupo Estado Islâmico (EI) publicou neste domingo (19) um vídeo mostrando cerca de 30 homens, supostamente cristãos etíopes, sendo executados por jihadistas na Líbia
O grupo Estado Islâmico (EI) publicou neste domingo (19) um vídeo mostrando cerca de 30 homens, supostamente cristãos etíopes, sendo executados por jihadistas na Líbia(AP)
Um novo vídeo divulgado neste domingo pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) mostra a execução de 30 cristãos etíopes na Líbia. A filmagem segue o padrão de propaganda dos extremistas e apresenta as vítimas caminhando em fila, vestidas com uniformes laranja, antes de serem assassinadas. Os homens foram executados em duas localidades. Quinze cristãos foram decapitados em uma praia e outros quinze acabaram fuzilados em um campo aberto.
À câmera, um homem encapuzado afirma que todos os cristãos da região terão um destino semelhante se não se converterem ao Islã. "O sangue muçulmano que suja as mãos de suas religiões não é barato", disse. "À nação da cruz: Nós estamos de volta!" O logotipo da al-Furqan, o braço de propaganda do EI, está presente no vídeo, indicando que os massacres foram cometidos pelos terroristas da organização jihadista. A filmagem é bastante parecida com as imagens de 21 cristãos coptas egípcios decapitados pelos radicais em fevereiro, na Líbia.
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O presidente do Egito, Abdel Fattah Sisi, determinou em fevereiro que o Exército atacasse os domínios do EI na Líbia em retaliação ao assassinato dos cristãos coptas. A presença dos terroristas no país africano é mais um desafio imposto à coalizão internacional chefiada pelos Estados Unidos. A aliança militar tem efetuado uma série de bombardeios contra as posições dos jihadistas na Síria e Iraque, onde o grupo assumiu o controle de diversas cidades e proclamou um califado islâmico. Na África, no entanto, as intervenções são escassas. Recentemente, o grupo nigeriano Boko Haram jurou lealdade aos chefes da organização radical.
O EI ganhou espaço numa Líbia destroçada pela guerra civil desde o fim da revolta que liquidou o ditador Muammar Khadafi, em 2011. Atualmente, dois governos lutam pelo poder, um em Trípoli, dirigido pela milícia Fajr Libya, e outro com sede leste do país, reconhecido pela comunidade internacional. Milhares de refugiados deixam o país todos os dias.

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