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Mergulhadores já recuperaram 150 corpos de embarcação

Naufrágio completa uma semana nesta quarta-feira e praticamente não há esperança de que algum dos 152 desaparecidos seja encontrado com vida

Com a melhora nas condições do tempo na costa da Coreia do Sul, mergulhadores já conseguiram recuperar 150 corpos de vítimas do naufrágio da embarcação Sewol. A tragédia completa uma semana nesta quarta-feira e praticamente não há mais esperanças de encontrar com vida alguma das 152 pessoas que continuam desaparecidas. Todos os 174 sobreviventes foram resgatados ainda nas primeiras horas do naufrágio.

As vítimas são na grande maioria alunos de ensino médio de uma escola em Ansan, cidade próxima a Seul. Mais de dois terços dos 323 alunos a bordo estão mortos ou desaparecidos.

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Buscas – O porta-voz da força tarefa responsável pelas buscas no interior da embarcação, Koh Myung-seok, afirmou que o trabalho está se tornando mais difícil e que, agora, os mergulhadores precisam quebrar as paredes das cabines para procurar mais pessoas na balsa naufragada.

Os mergulhadores só conseguiram entrar no interior do navio nos últimos dias, quando houve uma trégua do mau tempo que atrapalhava as buscas. Antes, a pouca visibilidade na água, as fortes ondulações e as intensas correntes impediram os mergulhadores de entrar na embarcação e reduziram drasticamente as poucas possibilidades de encontrar sobreviventes em bolsões de ar.

Entre os 29 membros da tripulação, 22 sobreviveram e nove foram detidos nas investigações sobre o acidente. O capitão do navio, Lee Joon-seok, foi preso no sábado sob suspeita de negligência e abandono do navio. A causa do desastre ainda é desconhecida, mas especialistas acreditam que uma manobra brusca pode ter deslocado a carga, desequilibrando a embarcação.

Familiares dos desaparecidos, muitos ainda esperançosos de que exista algum sobrevivente, permanecem concentrados na ilha de Jindo, próxima do local do acidente, e continuam exigindo que as autoridades e os serviços de resgate intensifiquem as buscas. Após uma reunião para tratar dos funerais, os parentes concordaram em permanecer na região até que sejam recuperados os corpos de todas as vítimas.

(Com Estadão Conteúdo e EFE)

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