Pular para o conteúdo principal

Decretada prisão de acusado de matar dentista


Jônatas Cassiano Araújo foi identificado ontem; polícia divulgou retrato falado de outros dois


 
A Justiça decretou nessa sexta-feira a prisão temporária de Jônatas Cassiano Araújo, de 21 anos, um dos acusados de assaltar, atear fogo e matar a dentista Cinthya Magaly Moeutinho de Souza, de 47 anos, anteontem em seu consultório, em São Bernardo do Campo, no ABC. Pela manhã, o corpo de Cinthya foi enterrado no Cemitério da Vila Euclides, no centro de São Bernardo.

Araújo, que estava foragido até ontem à noite, foi identificado após sua mãe prestar depoimento e reconhecê-lo nas imagens gravadas pela câmera de uma loja de conveniência, onde fez saque com o cartão de Cinthya. O Audi A3 preto usado no crime, que foi apreendido ontem, está no nome da mãe de Araújo. A polícia também divulgou os retratos falados de outros dois suspeitos.
Há suspeita de que os acusados tenham participado de outros dois assaltos a dentistas em outubro de 2012 e no último dia 12, respectivamente em São Bernardo e no Sacomã, zona sul da capital. Nesse último caso, três criminosos invadiram um consultório, roubaram cartões e fizeram saques. Na fuga, levaram o Honda Fit da dentista – que foi encontrado anteontem à noite no condomínio em que Araújo mora. "A tortura psicológica ocorreu nos três casos", disse o delegado seccional Waldomiro Bueno Filho.
Saques

O Estado apurou que outros dois casos podem estar relacionados ao assalto à clínica de Cinthya. No último dia 16, quatro homens assaltaram um consultório no Ipiranga, na zona sul. Um dos ladrões fez saques com cartões roubados enquanto os outros ficaram com nove vítimas amarradas. A ligação com o quarto caso é o Audi A3 preto da mãe de Araújo. Ele foi o veículo de criminosos em um roubo a uma casa em São Bernardo, em dezembro. Na época, Araújo e a mãe foram ouvidos pela polícia, mas liberados pois as vítimas não os reconheceram

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
uspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco Há indícios de que alvos comandem Escritório do Crime, braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda Chico Otavio, Vera Araújo; Arthur Leal; Gustavo Goulart; Rafael Soares e Pedro Zuazo 22/01/2019 - 07:25 / Atualizado em 22/01/2019 - 09:15 O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira (de boné e camisa branca) é preso em sua casa Foto: Gabriel Paiva / Agência O Globo Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura. Play! Ouça este conteúdo 0:00 Audima Abrir menu de opções do player Audima. PUBLICIDADE RIO — O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (M
Corretor que vendeu imóveis a Flávio Bolsonaro admite fraude em outra transação Modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador Foto :  Agência Senado O corretor responsável por vender dois imóveis ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) foi alvo de comunicação do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) sob a suspeita de ter emitido fatura abaixo do preço cobrado em uma transação imobiliária.  A modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador nas operações com o mesmo corretor. De acordo com a Folha, no caso identificado pelo Coaf, o corretor tentou fazer uma operação de câmbio no Citibank em julho de 2015 no valor de R$ 775 mil. Ele admitiu a fraude ao relatar ao banco que o dinheiro tinha como origem a venda de um imóvel cuja escritura indicava, na verdade, o preço R$ 350 mil.  A instituição financeira se recusou a fazer a operação