Pular para o conteúdo principal

Lula inaugura Presidência adjunta, diz FHC


Tucano criticou governo na condução da campanha antecipada para as eleições de 2014





RIO - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta sexta-feira, 22, que Lula estreou "uma espécie de Presidência adjunta" durante os dias em que, segundo ele, o PT usa o governo para promover campanha antecipada de reeleição de 2014. FHC esteve ao lado do ex-ministro da Fazenda Pedro Malan num ciclo de palestras, no Rio.

"Para o bem do Brasil, é preciso que as pessoas respeitem as regras e entendam que não devem tratar o adversário como inimigo. Infelizmente, a tática de toda a vida do PT tem sido o oposto a isso", afirmou Fernando Henrique a jornalistas após discursar no encerramento de um dia de seminários, no Rio.
O primeiro a criticar o que chamou de visão maniqueísta na comparação entre os governos do PT e do PSDB foi Malan, em discurso de agradecimento pela homenagem, prestada pelo Instituto de Estudos de Política Econômica Casa das Garças. Ele citou como exemplo contrário a transição política de 2002 e início de 2003.
Fernando Henrique, por sua vez, disse que Lula "está inaugurando uma espécie de Presidência adjunta". E rechaçou preocupações com as comparações feitas pelo PT entre os dois governos, classificando a postura do PT como "questão de psicanálise".
"A relação do PT comigo é de psicanálise. Tem que tirar o pai da frente! Eles sabem que quem fez a estabilização fomos nós. Não sou psicanalista. Não opino, mas não caio na conversa", afirmou FH.
O evento em homenagem a Malan reuniu a nata do pensamento econômico liberal e muitos ex-colaboradores do governo do PSDB, como Edmar Bacha, Pérsio Arida e Gustavo Franco. Economistas famosos internacionalmente, como o ex-secretário do Tesouro dos EUA Larry Summers e o presidente do Banco Central de Israel, Stanley Fischer, também participaram do seminário.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
uspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco Há indícios de que alvos comandem Escritório do Crime, braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda Chico Otavio, Vera Araújo; Arthur Leal; Gustavo Goulart; Rafael Soares e Pedro Zuazo 22/01/2019 - 07:25 / Atualizado em 22/01/2019 - 09:15 O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira (de boné e camisa branca) é preso em sua casa Foto: Gabriel Paiva / Agência O Globo Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura. Play! Ouça este conteúdo 0:00 Audima Abrir menu de opções do player Audima. PUBLICIDADE RIO — O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (M
Corretor que vendeu imóveis a Flávio Bolsonaro admite fraude em outra transação Modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador Foto :  Agência Senado O corretor responsável por vender dois imóveis ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) foi alvo de comunicação do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) sob a suspeita de ter emitido fatura abaixo do preço cobrado em uma transação imobiliária.  A modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador nas operações com o mesmo corretor. De acordo com a Folha, no caso identificado pelo Coaf, o corretor tentou fazer uma operação de câmbio no Citibank em julho de 2015 no valor de R$ 775 mil. Ele admitiu a fraude ao relatar ao banco que o dinheiro tinha como origem a venda de um imóvel cuja escritura indicava, na verdade, o preço R$ 350 mil.  A instituição financeira se recusou a fazer a operação