Pular para o conteúdo principal

Líbano registra confrontos entre partidários e detratores do regime sírio


Choques envolveram habitantes de Bab el Tabaneh, de maioria sunita, e de Jabal Mohsen, onde a população é majoritariamente alauíta

BEIRUTE - Pelo menos dez obuses disparados desde a Síria caíram neste sábado, 28, em zonas fronteiriças no norte do Líbano, enquanto na cidade libanesa de Trípoli há novos enfrentamentos entre partidários e detratores do regime sírio. Fontes policiais informaram que oito projéteis atingiram a aldeia de Dababiye e outros dois caíram em Arma e Al Nura, todas perto da fronteira entre as duas nações.
Na sexta-feira, 27, outros quatro obuses atingiram essa mesma região, onde está o maior número de refugiados sírios que fogem da violência em seu país. Enquanto isso, na cidade setentrional de Trípoli, os choques entre os habitantes de dois bairros rivais deixaram pelo menos 12 feridos, segundo as fontes.
Os confrontos, que começaram por volta da meia-noite local, envolveram os habitantes de Bab el Tabaneh, de maioria sunita, e de Jabal Mohsen, onde a população é majoritariamente alauíta (a confissão do presidente sírio, Bashar Assad). Esses bairros foram, nos últimos meses, cenário de violentos incidentes que têm como pano de fundo a crise síria.
Desta vez, os choques se estenderam depois aos bairros de Al Rifa, Al Mankubin, Al Shaarani, Al Hara, Al Barraniyeh e Zuk al Qamh, nos quais agora há relativa calma. A segurança no Líbano se deteriorou nos últimos meses, nos quais houve sequestros, ataques das forças sírias ao outro lado da fronteira e enfrentamentos armados entre detratores e seguidores do presidente sírio em Trípoli e em Beirute.
A Síria acusa "grupos terroristas" de organizar desde o Líbano ataques contra suas tropas e enviar armas aos insurgentes. Os dois países têm uma fronteira comum de 330 quilômetros, cuja demarcação até agora não foi estipulada.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
uspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco Há indícios de que alvos comandem Escritório do Crime, braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda Chico Otavio, Vera Araújo; Arthur Leal; Gustavo Goulart; Rafael Soares e Pedro Zuazo 22/01/2019 - 07:25 / Atualizado em 22/01/2019 - 09:15 O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira (de boné e camisa branca) é preso em sua casa Foto: Gabriel Paiva / Agência O Globo Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura. Play! Ouça este conteúdo 0:00 Audima Abrir menu de opções do player Audima. PUBLICIDADE RIO — O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (M
Corretor que vendeu imóveis a Flávio Bolsonaro admite fraude em outra transação Modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador Foto :  Agência Senado O corretor responsável por vender dois imóveis ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) foi alvo de comunicação do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) sob a suspeita de ter emitido fatura abaixo do preço cobrado em uma transação imobiliária.  A modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador nas operações com o mesmo corretor. De acordo com a Folha, no caso identificado pelo Coaf, o corretor tentou fazer uma operação de câmbio no Citibank em julho de 2015 no valor de R$ 775 mil. Ele admitiu a fraude ao relatar ao banco que o dinheiro tinha como origem a venda de um imóvel cuja escritura indicava, na verdade, o preço R$ 350 mil.  A instituição financeira se recusou a fazer a operação