Pular para o conteúdo principal

Despesa com juros da dívida pública chega ao recorde de R$ 216 bilhões

Valor foi gasto até novembro, divulgou o BC nesta quarta-feira.
Despesa é 22,9% maior à registrada de janeiro a novembro de 2010.

 
 
 

O Banco Central divulgou nesta quarta-feira (28) que as despesas com juros incorporadas à dívida pública, que inclui o governo federal, os estados, municípios e empresas estatais, somaram R$ 216,1 bilhões entre janeiro e novembro, valor recorde para o período e equivalente a 5,72% do Produto Interno Bruto (PIB).
Os gastos com juros neste ano são 22,9% superiores ao verificado entre janeiro e novembro do ano passado, quando essa despesa ficou em R$ 175,8 bilhões. No acumulado dos 12 meses até novembro de 2011, o pagamento de juros soma R$ 235,6 bilhões (5,72% do PIB).
As despesas com juros, no acumulado deste ano, superam todo a dotação orçamentária das áreas de Saúde e Educação previstas para o ano de 2011, que somam, respectivamente, R$ 73 bilhões e R$ 60 bilhões.
De acordo com o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, o aumento das despesas com os juros da dívida está relacionado à subida da inflação e a elevação da taxa básica de juros no início deste ano – com o agravamento da crise financeira internacional a autoridade monetária passou a reduzir a taxa de juros.
Segundo os dados do BC, dos R$ 235,6 bilhões pagos em juros da dívida pública, R$ 175,1 bilhões foram desembolsados pelo governo federal. Outros R$ 57,4 bilhões foram gastos por estados e municípios.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
uspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco Há indícios de que alvos comandem Escritório do Crime, braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda Chico Otavio, Vera Araújo; Arthur Leal; Gustavo Goulart; Rafael Soares e Pedro Zuazo 22/01/2019 - 07:25 / Atualizado em 22/01/2019 - 09:15 O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira (de boné e camisa branca) é preso em sua casa Foto: Gabriel Paiva / Agência O Globo Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura. Play! Ouça este conteúdo 0:00 Audima Abrir menu de opções do player Audima. PUBLICIDADE RIO — O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (M
Corretor que vendeu imóveis a Flávio Bolsonaro admite fraude em outra transação Modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador Foto :  Agência Senado O corretor responsável por vender dois imóveis ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) foi alvo de comunicação do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) sob a suspeita de ter emitido fatura abaixo do preço cobrado em uma transação imobiliária.  A modalidade de fraude é semelhante a que o Ministério Público do Rio suspeita ter sido praticada pelo senador nas operações com o mesmo corretor. De acordo com a Folha, no caso identificado pelo Coaf, o corretor tentou fazer uma operação de câmbio no Citibank em julho de 2015 no valor de R$ 775 mil. Ele admitiu a fraude ao relatar ao banco que o dinheiro tinha como origem a venda de um imóvel cuja escritura indicava, na verdade, o preço R$ 350 mil.  A instituição financeira se recusou a fazer a operação